No diabetes tipo 2, o organismo produz insulina, mas ela não exerce a função adequada. Isso acontece por duas razões: * As células beta do pâncreas produzem insulina, mas não o suficiente para baixar o açúcar no sangue e produzir a energia que o corpo necessita.
* Em uma condição chamada de resistência à insulina, as células do corpo não funcionam corretamente, por isso não conseguem captar a insulina e manter a glicose controlada.
O diabetes tipo 2 representa de 90% a 95% dos casos da doença, e geralmente se desenvolve após os 40 anos de idade. No entanto, tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 podem se desenvolver em qualquer idade, inclusive em crianças.
Na maioria dos casos, o tratamento do diabetes tipo 2 inclui prática regular de atividade física, dieta alimentar e uso de medicamento oral.
Duas novas práticas tem auxiliado os pacientes diabéticos a controlarem a glicose no sangue e muitas vezes reverterem a doença.
São elas:
- A prática do jejum intermitente e dieta cetogênica rica em gorduras boas (azeite de oliva, oleo de coco, abacate, sementes de girassol, abóbora, oleaginosas).
- Administração semanal de ozonioterapia.
Um ensaio clínico controlado e randomizado foi realizado recentemente no Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular da Universidade de Havana, em Cuba, no qual 101 pacientes com pé diabético foram recrutados. 52 destes pacientes foram tratados 15 vezes em 20 dias com ozônio, enquanto 49 pacientes foram tratados com antibióticos sistêmicos e tratamento tópico convencional.
A eficácia dessas intervenções foi avaliada após 20 dias:
A ozonoterapia melhorou o controle da glicose no sangue, preveniu o stress oxidativo, normalizou os níveis de peróxidos orgânicos (agente de alto poder oxidante para o organismo), aumentou a Superóxido Dismutase (enzima antioxidante), melhorou a cicatrização das úlceras e reduziu significativamente a taxa de amputação.
Os autores concluíram que o tratamento médico com ozônio poderia ser uma terapia alternativa no tratamento do diabetes e suas complicações.
Este estudo cubano relata dados excepcionais que devem ser replicados em estudos maiores e exposto a população o mais rápido possível.
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