O pé diabético é uma das graves complicações do Diabetes Mellitus. Quando ocorre algum ferimento ou por algum motivo há uma infecção nos pés dos portadores do Diabetes sem controle, pode ocorrer a evolução para uma ferida maior. Caso não haja um tratamento de sucesso, o caso pode ser agravado, levando em último caso à necessidade de amputação do membro.
Neste estudo, realizado no Irã, o principal achado do nosso estudo é o declínio da amputação após o tratamento com ozônio em pacientes com infecção do pé diabético.
Pacientes diabéticos com glicose sanguínea elevada levam à um dano mitocondrial (organela presente nas células responsáveis pela produção de energia) nas células de reparo levando à morte dessas células (apoptose) o que prejudica a cicatrização de feridas.
Além disso, o alto nível de glicose em pacientes diabéticos gera altos níveis de radicais livres e baixos níveis de antioxidantes levando à dano nos vasos sanguíneos.
Tem sido demonstrado que o estresse oxidativo elevado e a redução de antioxidantes caracterizam os mecanismos que podem levar à úlcera do pé e ao seu progresso.
O resultado do estudo mostra que a terapia com ozônio reduz significativamente o nível do açúcar no sangue. Assim, este efeito, bem como o efeito antioxidante, podem ser um dos fatores de melhoria para alcançar a cicatrização de feridas.
Esse efeito foi conseguido devido ao uso sistêmico da ozonioterapia e mostra a importância desse tipo de administração.
A infecção resistente a medicamentos é comum em Úlceras diabéticas e uma história de tratamento prévio com antibióticos pode aumentar seu risco de agravamento.
Exames laboratoriais como VHS (velocidade de hemossedimentação) é um forte fator diagnóstico de osteomielite e infecção grave. Níveis elevados de PCR (Proteína C Reativa) pode ser um fator de risco prognóstico para a amputação do pé com úlcera diabética.
Nossas descobertas mostram que a terapia com ozônio reduz significativamente a PCR e a VHS e, como esperado, diminuindo esses fatores diagnósticos e prognósticos. A taxa de amputação também diminui significativamente.
No estudo todos os participantes tiveram fechamento completo da ferida.
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